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O novo centro de migrantes AIMA abre na segunda-feira
A estrutura de missão da AIMA prevê abrir na segunda-feira o seu primeiro centro de atendimento a migrantes, no Centro Hindu, em Telheiras (Lisboa) e mobilizará “mais de uma centena de pessoas” para trabalhar nestas instalações.
Nas respostas enviadas à Lusa, a Agência de Integração, Migrações e Asilo ( AIMA ) destacou “o objetivo de resolver mais de 400 mil processos pendentes de análise” e destacou o “processo logístico integrado e robusto” em curso para tornar o primeiro centro de serviços da missão estrutura pronta até 9 de setembro.
Este centro de atendimento, que funcionará entre as 8h00 e as 22h00, “além da presença de quadros da AIMA, contará também com quadros de organizações da sociedade civil que já tenham recebido formação técnica das forças de segurança e outras autoridades competentes”. .”
A AIMA enfatizou ainda a necessidade de organizar os migrantes que já trabalhavam em Portugal até 3 de junho de 2024, e que preenchem os requisitos legais para autorização de residência, referindo-se à data em que o governo apresentou o Plano de Ação para a Imigração que aboliu imediatamente a expressão de sistema de juros como meio de entrada em Portugal.
Na quarta-feira, o Diário de Notícias noticiou que o templo hindu Radha Krishna, em Telheiras, será um dos locais de atendimento montados pela estrutura missionária da AIMA para ajudar a recuperar as questões pendentes. O Centro Comunitário Hindu foi anteriormente usado como um dos centros de vacinação da Covid-19 durante a pandemia.
A inauguração do Centro de Atendimento de Telheiras, prevista para segunda-feira, vem dar cumprimento à intenção manifestada em 22 de agosto pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, de criar os primeiros centros de assistência a migrantes “e tê-los operacionais em setembro”.
O ministro disse na altura que a maior destas unidades ficaria localizada em Lisboa. “Prometemos e criámos uma estrutura de missão, que é trabalhar, contratualizando espaço com autarquias, outras entidades, ONG e comandos, para que possamos ter centros de atendimento e equipas de back-office para começar a processar estas operações com muito mais rapidez, ”, disse o ministro na época.
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