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O Embaixador Francês confirma que as relações do seu país com Marrocos testemunham um novo dinamismo
Christophe Lecourtier, embaixador francês em Marrocos, afirmou durante um simpósio organizado pela Faculdade de Ciências Jurídicas, Económicas e Sociais - Rabat Agdal, na quinta-feira, 21 de março, que as relações franco-marroquinas testemunham hoje “uma nova dinâmica que está a liderar firmemente rumo ao futuro.”
Lecourtier expressou a forte vontade do seu país, ao mais alto nível estadual, de avançar na sua parceria histórica com o Reino. Sublinhou que os dois países, que partilham um “destino comum”, são chamados a enfrentar os múltiplos desafios da integração económica, da competitividade e da prosperidade comum.
O Embaixador francês acrescentou: “Estamos num momento importante da nossa relação. Vivemos hoje num mundo que está a mudar dramaticamente, o que nos obriga a redefinir a nossa relação e a olhar à nossa volta para enfrentarmos juntos os múltiplos desafios que nos esperam”. Sublinhou a necessidade de “reconstruir” a relação entre França e Marrocos em torno das qualificações humanas, ou seja, da força das relações humanas, porque “temos muitas coisas em comum”. Ele expressou a sua certeza de que no contexto da "nova globalização, não temos outra escolha senão continuar a construir uma comunidade com um futuro partilhado. Estou certo de que para a Europa e para a França, em particular, não há outra escolha, à luz da visão de Sua Majestade o Rei, mas trabalhar na construção, em Marrocos, deste bloco europeu-africano mais integrado.
O diplomata francês observou que a prosperidade económica constitui este outro aspecto, sobre o qual deve ser construído o futuro das relações franco-marroquinas, lembrando que “a competitividade da França hoje baseia-se, em grande medida, nos seus investimentos feitos em Marrocos, e não com a lógica de movimentação, mas com a lógica da contratação conjunta.” Expressou a sua satisfação pelo facto de “o que Marrocos oferece em termos de infra-estruturas, estabilidade, qualidade dos homens e mulheres que aí vivem, qualificação dos seus recursos energéticos e proximidade geográfica constituem uma equação vencedora sem paralelo hoje”.