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Mercados Globais: Tensões Comerciais e Aumento dos Preços do Ouro em Foco
Os mercados globais estavam num estado de grande expectativa na semana passada, com o aumento das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Estas preocupações surgiram depois de a China ter anunciado restrições severas às exportações de minerais de terras raras e de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado impor tarifas adicionais às importações chinesas.
Ao mesmo tempo, os preços do ouro atingiram novos máximos, próximos dos 4.400 dólares por onça, impulsionados pela crescente procura dos investidores por ativos de refúgio, no meio da paralisação parcial do governo norte-americano.
No entanto, as preocupações diminuíram no fim de semana, depois de Trump ter anunciado que as tarifas adicionais às importações chinesas não iriam continuar.
Destaques Económicos da Semana:
Segunda-feira, 13 de outubro:
O Bank of America prevê que o ouro atinja os 5.000 dólares por onça até 2026, com um preço médio previsto de 4.400 dólares.
A OPEP mantém as suas projecções para o crescimento da procura global de petróleo em 2025 e 2026, à medida que as economias emergentes continuam a recuperar.
A presidente da Fed de Filadélfia, Anna Paulson, está inclinada para dois cortes adicionais nas taxas de juro em 2025, ignorando o impacto das tarifas na inflação.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alerta para o impacto económico da paralisação parcial após o 13º dia de paralisação.
Terça-feira, 14 de outubro:
A Agência Internacional de Energia (AIE) eleva a sua projecção para o crescimento da oferta global de petróleo, mas reduz a sua projecção para a procura devido aos desafios económicos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) eleva a sua projeção para o crescimento global de 2025, mantendo inalterada a sua estimativa para 2026.
O presidente da Fed, Jerome Powell, sugere o fim próximo do programa de flexibilização quantitativa, sem especificar a trajetória da taxa de juro.
O FMI alerta para uma potencial bolha de inteligência artificial, mas não ameaçará a estabilidade financeira.
Quarta-feira, 15 de outubro:
Bessent: A paralisação do governo está a custar à economia norte-americana 15 mil milhões de dólares por dia.
O FMI espera que a dívida pública global ultrapasse os 100% do PIB até 2029.
A Reserva Federal (Fed) indica uma atividade económica estável nos EUA, com uma ligeira queda nos gastos e no emprego.
Quinta-feira, 16 de outubro:
O membro do Conselho da Reserva Federal (Fed), Stephen Merrill, defende um corte de 50 pontos base na taxa de juro, alertando para as tensões comerciais que afetam o crescimento económico.
S&P: As tarifas americanas podem custar à economia global 1,2 triliões de dólares em 2025.
O ANZ Bank espera que os preços do ouro atinjam os 4.400 dólares por onça até ao final de 2025.
Sexta-feira, 17 de outubro:
O presidente dos EUA, Donald Trump, anuncia um próximo encontro com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em Budapeste para discutir a Ucrânia, após um telefonema que descreveu como produtivo.
Trump confirma que as tarifas adicionais sobre as importações chinesas não vão continuar.
Os dados da Baker Hughes indicam uma contagem estável de plataformas petrolíferas nos Estados Unidos, após uma queda nas duas semanas anteriores.