- 
                        09:00
 - 
                        08:55
 - 
                        08:15
 - 
                        07:30
 - 
                        15:45
 - 
                        15:00
 - 
                        14:00
 - 
                        13:32
 - 
                        13:15
 - 
                        12:00
 - 
                        10:52
 - 
                        10:35
 - 
                        09:41
 - 
                        09:24
 
Siga-nos no Facebook
Mauritânia: Rumo ao Apoio Oficial à Soberania Marroquina sobre o Saara?
Indicações recentes de Nouakchott sugerem uma possível mudança de rumo na posição oficial da Mauritânia em relação à questão do Saara Marroquino. Segundo os meios de comunicação mauritanos, incluindo o site "Info Mauritanie", a rápida expansão das relações económicas e políticas entre Rabat e Nouakchott poderá induzir esta última a abandonar a sua neutralidade histórica.
O reforço do comércio bilateral em sectores estratégicos seria um factor-chave para esta aproximação. Vários observadores acreditam que este possível alinhamento faz parte do desejo de consolidar a estabilidade regional e promover uma solução política duradoura para o conflito.
Por ocasião do 26º aniversário da subida do Rei Mohammed VI ao trono, a questão do Saara foi apresentada como tendo registado um progresso estratégico notável, particularmente com o aumento do apoio internacional ao plano de autonomia proposto por Marrocos. Este plano é hoje percebido por um número crescente de países como uma solução credível, realista e duradoura.
Além disso, diversas capitais globais influentes, como Washington e Paris, continuam a acolher a abordagem marroquina, descrevendo-a como uma base sólida para a resolução do conflito. A retirada gradual do reconhecimento da chamada "República Saaraui" por vários Estados está também a dar um impulso diplomático a Rabat.
Neste contexto, o apoio explícito da Mauritânia pode marcar uma reviravolta significativa no panorama geopolítico do Magrebe, ajudando a reavivar o processo de paz, preservando os interesses comuns dos países da região.