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Marrocos, um ator estratégico na ascensão da indústria das baterias
Marrocos está a consolidar-se cada vez mais como um centro industrial promissor na área das baterias e veículos elétricos. De acordo com um relatório recente da Agência Internacional de Energia, o crescimento da produção nacional neste sector está a começar a dar frutos, principalmente através de um aumento significativo das vendas de veículos eléctricos no mercado local em 2024, embora a sua quota seja ainda inferior a 1% do total das vendas de automóveis no país.
Esta dinâmica industrial contribui para aumentar o valor global do sector em África. Marrocos é agora identificado como uma plataforma para aumentar a capacidade de fabrico na área dos automóveis eléctricos, ao lado da Índia e de certos países do Sudeste Asiático. Estas regiões estão a atrair cada vez mais a atenção dos fabricantes de baterias, apesar da sua ausência no ranking dos principais mercados globais e da procura interna ainda limitada.
O relatório destaca também o papel crescente de Marrocos na cadeia de valor global da electromobilidade, particularmente como fornecedor de veículos e componentes para exportação, principalmente para a Europa. O desenvolvimento gradual das linhas de produção permite também uma melhor integração destas tecnologias no tecido industrial local, apesar da ainda modesta procura interna.
Globalmente, as empresas sul-coreanas dominam actualmente a produção de baterias dos EUA, com uma quota estimada de 40%, provavelmente ultrapassando os 50% até 2030. Em contraste, a quota das empresas japonesas deverá cair para metade a partir de 2024, devido às novas políticas dos EUA que poderão limitar o âmbito de investimento chinês no sector.
O relatório prevê que as economias avançadas, como o Canadá, vários países europeus, a Coreia do Sul e o Japão, contribuirão com 60% da capacidade de produção global anunciada, impulsionada pela crescente procura e apoio público. Nesta dinâmica, deverão ser instalados mais de 150 gigawatts-hora de capacidade de produção em Marrocos, na Índia e no Sudeste Asiático.
Por último, as empresas chinesas continuam a ser participantes importantes no boom global dos automóveis eléctricos, representando quase 75% do crescimento das vendas globais. Beneficiam de custos de produção reduzidos e de uma política de preços agressiva, que lhes permite estabelecer-se, principalmente nos mercados emergentes, como Marrocos, Índia e países do Sudeste Asiático.
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