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Marrocos reforça medidas de controlo fronteiriço para combater a varíola dos macacos
Marrocos estabeleceu recentemente um sistema de vigilância em vários pontos de entrada, por terra, mar e ar, para pessoas provenientes de zonas afectadas pela varíola dos macacos. Esta iniciativa visa reforçar a protecção do país contra a proliferação desta epidemia.
Segundo fontes do Ministério da Saúde, Marrocos junta-se à lista de países que implementaram medidas de controlo fronteiriço, como o Egipto, a Índia, a Espanha, a Itália e a Coreia do Sul. Estes países já introduziram controlos específicos para viajantes provenientes de zonas afectadas pela varíola dos macacos. .
O controlo actualmente em vigor em todas as passagens de fronteiras aéreas, terrestres e marítimas não abrange todas as pessoas provenientes de países conhecidos por proliferarem esta doença. Em vez disso, é uma verificação direcionada a pessoas que apresentam sintomas de infecção, como febre ou erupções cutâneas.
Ao mesmo tempo, as autoridades sanitárias marroquinas comprometeram-se a sensibilizar os viajantes marroquinos nas zonas afectadas para a necessidade de respeitar as medidas de prevenção. Desde 2022, o Reino adoptou um plano nacional de vigilância e resposta a esta epidemia, permitindo a identificação precoce de pessoas portadoras da doença.
Marrocos também implementou um protocolo terapêutico que demonstrou a sua eficácia. Este protocolo visa tratar os casos detectados e limitar a propagação da doença.
As companhias aéreas, incluindo a Royal Air Maroc, têm monitorizado de perto os desenvolvimentos desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência sanitária após a propagação da varíola dos macacos em vários países africanos. A Royal Air Maroc permanece atenta a quaisquer decisões da Associação Internacional de Transporte Aéreo e do governo marroquino em relação a esta epidemia.
A OMS recomendou recentemente o lançamento de campanhas de vacinação em áreas onde a doença foi detectada. A organização da ONU tranquiliza ao afirmar que “Mpox não é o novo Covid”. Segundo fonte do Ministério da Saúde, “seja Mpox clade 1, na origem da actual epidemia na África Central e Oriental, ou Mpox clade 2, na origem da “epidemia de 2022 no mundo”.
“Já sabemos muito sobre o clado 2. Ainda precisamos saber mais sobre o clado 1. E sabemos como combater a Mpox”, explica a nota divulgada pela OMS.
Finalmente, Marrocos está a tomar medidas proactivas para proteger a sua população e visitantes da varíola dos macacos. Os esforços de sensibilização e de controlo das fronteiras demonstram o compromisso do Reino em prevenir a propagação desta doença e garantir a segurança sanitária de todos.