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Marrocos, quinto país africano em número de satélites em órbita

Marrocos, quinto país africano em número de satélites em órbita
Segunda-feira 06 Janeiro 2025 - 09:19
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De acordo com o Relatório Anual da Indústria Espacial Africana, África planeia desenvolver 125 novos satélites em 23 países até 2025, um plano que reflecte o rápido crescimento deste sector no continente. Marrocos destaca-se pela sua posição de liderança no sector espacial em África, com três satélites actualmente em órbita, o que coloca o país entre as nações africanas com maior número de satélites.

Estes satélites marroquinos têm funções essenciais como a monitorização agrícola, a observação climática, as telecomunicações e a gestão de catástrofes. Isto permite a Marrocos desempenhar um papel importante na gestão dos recursos naturais e na melhoria das condições de vida no continente.

Marrocos ocupa o quinto lugar em África em termos de número de satélites em órbita, atrás de países como a África do Sul e o Egipto, que lideram com 13 satélites cada, seguido pela Nigéria com 7, a Argélia e o Quénia com 6 e 3 satélites respectivamente. Até ao final de 2022, África tinha lançado pelo menos 52 satélites, segundo a agência de consultoria Space Hubs Africa, e planeia triplicar esse número nos próximos anos.

A indústria espacial africana está a registar um crescimento impressionante, com um valor estimado da economia espacial global a aproximar-se dos 469 mil milhões de dólares. Prevê-se que a indústria espacial em África cresça 16,16%, para 22,64 mil milhões de dólares até 2026, acima dos 19,49 mil milhões de dólares em 2021.

Um acontecimento notável esta semana ocorreu no Quénia, onde um enorme pedaço de lixo espacial caiu sobre uma aldeia. A agência espacial queniana confirmou que os destroços, com cerca de 2,5 metros de diâmetro e 500 quilogramas, faziam parte de um objeto espacial. Embora a indústria espacial em África não esteja tão avançada como nos países ocidentais, está a registar uma expansão notável e é cada vez mais utilizada para enfrentar os principais desafios que o continente enfrenta.

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