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Marrocos impulsiona o artesanato e a economia social antes do Campeonato Africano das Nações de 2025 e do Campeonato do Mundo de 2030

Marrocos impulsiona o artesanato e a economia social antes do Campeonato Africano das Nações de 2025 e do Campeonato do Mundo de 2030
Quarta-feira 05 Fevereiro 2025 - 09:34
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O Secretário de Estado responsável pelo Artesanato e Economia Social e Solidária, Lahcen Essaadi, disse na terça-feira que Marrocos está a desenvolver programas para promover o artesanato para coincidir com a realização da Taça das Nações Africanas (AFCON) de 2025 e do Campeonato do Mundo de Futebol de 2030.

Falando na Câmara dos Representantes, Essaadi enfatizou a importância de prestar especial atenção ao papel crucial que a herança ancestral de Marrocos pode desempenhar nestes dois eventos internacionais, através dos vários ramos e atividades do setor do artesanato.

A nível económico, acrescentou, estas competições desportivas podem ser uma oportunidade para impulsionar sectores-chave como o artesanato, a economia social e o turismo, além de atrair grandes investimentos e gerar emprego directo e indirecto.


Quanto ao aspecto cultural, estes eventos representam uma oportunidade excepcional para destacar a riqueza do património de Marrocos e a criatividade artesanal local, observou o Secretário de Estado.

Acrescentou que o plano de ação para 2025/2026 e 2030 inclui o desenvolvimento de infraestruturas de exposição e vendas sob a forma de espaços dedicados a produtos artesanais nas cidades anfitriãs, com demonstrações que permitam aos visitantes observar os artesãos a trabalhar, bem como stands móveis e lojas de souvenirs em estádios e fan zones.

O artesanato marroquino, com as suas componentes de produção e serviços, ocupa um lugar essencial no panorama socioeconómico nacional”, destacou.

A Essaadi recordou que em 2024, as exportações de artesanato ultrapassaram os 1,11 mil milhões de MAD, um aumento de 3%, reflectindo a contínua diversificação dos mercados. Deu ainda nota que a cerâmica continua a ser o principal produto de exportação, seguida pelos tapetes e roupas tradicionais.

Em relação ao sector da economia social e solidária, o Secretário de Estado afirmou que constitui uma alavanca para a criação de riqueza e emprego, nomeadamente entre os jovens e as mulheres, bem como no mundo rural.

Neste sentido, explicou que a acção do Ministério assenta em três eixos (diversificação e orientação das intervenções para responder a novos desafios, estruturação e organização dos actores através da valorização do potencial territorial, e dinamização da economia social através da integração de novos operadores).

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