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Marrocos abre-se aos mercados do Sudeste Asiático via Singapura e Kuala Lumpur
Marrocos está a dar um novo passo estratégico na sua diplomacia económica ao iniciar a sua entrada nos exigentes mercados do Sudeste Asiático através da assinatura de acordos iniciais com importadores em Singapura e na Malásia. Este avanço, resultado de vários meses de trabalho diplomático e técnico contínuo, permitirá que os produtos agrícolas marroquinos de alta qualidade encontrem um lugar nas prateleiras asiáticas até à primeira quinzena de maio.
Os produtos em questão incluem mirtilos premium, tomates-cereja longa vida, melões doces e a clementina Nadorcott, apreciada pela sua qualidade superior e facilidade de descascamento. Estas remessas iniciais cumprirão rigorosamente as normas sanitárias internacionais.
Esta aproximação resulta de uma colaboração entre a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento e a organização marroquina de promoção agrícola "Foodex".
Seis dos exportadores marroquinos mais bem-sucedidos foram selecionados para receber formação especializada sobre as necessidades dos mercados asiáticos. Ao mesmo tempo, foram selecionados doze importadores de Singapura pelas suas capacidades logísticas e fiabilidade de mercado.
Os produtos destinados à exportação estão sujeitos a critérios rigorosos, incluindo, por exemplo, o acondicionamento de mirtilos em tabuleiros ventilados de 125 gramas ou a apresentação de tomate-cereja em cachos de 250 gramas, com especial atenção ao prazo de validade, graças à robustez das variedades cultivadas.
Idriss Hanassali, representante da Foodex, realçou que esta abordagem faz parte de uma estratégia cuidadosamente desenvolvida, baseada num conhecimento profundo dos mercados-alvo e numa preparação técnica focada no valor acrescentado.
Este progresso confirma o estatuto de Marrocos como um player agrícola emergente no panorama internacional. O Reino ocupa já o primeiro lugar no mundo em termos de exportações de tomate-cereja, o segundo em tomate fresco e o terceiro em mirtilo, apoiado pelo rápido desenvolvimento da sua capacidade de irrigação, tecnologias modernas e sistemas de cultivo em estufa.
Este posicionamento visa reforçar a presença de Marrocos em mercados com elevada procura e padrões rigorosos, diversificando as oportunidades de exportação e reforçando a confiança global na agricultura marroquina.
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