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Madrid apela à realização o mais breve possível de um Conselho Marrocos-União Europeia
O Ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol apela à convocação de um novo Conselho Marrocos-União Europeia para reavivar as relações bilaterais, que foram postas à prova pelas decisões altamente contestadas do Conselho da UE sobre o Saara.
Espanha manifestou, na quinta-feira, 17 de abril, a sua vontade de reavivar os laços que unem Marrocos à União Europeia (UE), depois de o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter confirmado, em outubro de 2024, numa decisão polémica, o cancelamento dos acordos comerciais que permitiam a exportação de produtos das províncias do sul marroquino para os vinte e sete Estados-membros.
Desde o acordo de associação assinado em 1996, Marrocos tem sido considerado um parceiro fundamental para a UE, particularmente nos sectores agrícola e das pescas. Em março de 2022, a Espanha apoiou publicamente o plano de autonomia marroquino. A França fez o mesmo em julho de 2024, provocando a ira de Argel, um apoiante da Frente Polisário.
Uma decisão judicial com consequências políticas
A decisão do TJCE enfraqueceu os mecanismos comerciais que ligam Marrocos à UE no que diz respeito aos produtos originários do Saara. De facto, isto introduziu incerteza sobre a sustentabilidade das relações comerciais e políticas entre Rabat e Bruxelas.
Entrevistado em Madrid após uma conferência de imprensa conjunta com Nasser Bourita, o ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, José Manuel Albares Bueno, reafirmou a importância de um diálogo estruturado com Marrocos. "Espanha espera que se realize uma reunião do Conselho Marrocos-União Europeia o mais breve possível para dar um novo impulso a esta associação estratégica", disse.
O ministro destacou ainda os benefícios mútuos do "estatuto avançado" concedido a Marrocos nas suas relações com o bloco comunitário, acreditando que os desafios comuns exigem uma cooperação profunda e duradoura, livre de bloqueios conjunturais.
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