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Lisboa ocupa a 66ª posição no ranking de cidades amigas das bicicletas.
A cidade de Lisboa ocupa a 66ª posição no ranking mundial de cidades amigas da bicicleta, compilado pela Copenhagenize e pela EIT .
Lisboa é a única cidade portuguesa a figurar no Copenhagenize Index 2025 - EIT Urban Mobility Edition , que avalia e classifica as cidades mais amigas da bicicleta no mundo, tendo analisado 100 cidades de 44 países, selecionadas pelo seu foco no ciclismo e pelo crescimento da sua utilização.
A cidade de Utrecht ocupa o primeiro lugar este ano, destacando no relatório, divulgado esta semana, que ela “está no centro da excelência holandesa em ciclismo, como uma cidade compacta e de tamanho humano que comprovou que um enorme impacto pode ser atribuído a estratégias urbanas inteligentes”.
“Com quase um terço de todas as viagens feitas de bicicleta, Utrecht demonstra o que pode acontecer quando o ciclismo é totalmente integrado ao planejamento urbano: uma cidade construída com base na fluidez, precisão e propósito, tendo o ciclismo como elemento central”, afirmou.
As 5 principais cidades europeias incluem também Copenhaga, Ghent, Amesterdão e Paris, que lideram "graças às redes de infraestruturas, políticas inclusivas e à promoção do ciclismo como norma social".
As cidades europeias dominam o ranking devido ao seu “compromisso político e redes cicloviárias consolidadas”, enquanto as da América Latina estão caminhando em direção a “estratégias estruturadas”. Já as cidades da África e da Ásia/Oceania “enfrentam desafios, mas demonstram potencial”, segundo o relatório.
O estudo também destaca “iniciativas transformadoras” em cidades como Fortaleza, no Brasil, Nairóbi, no Quênia, e Osaka, no Japão, que demonstraram como o ciclismo pode ser uma ferramenta “para melhorar a mobilidade, a inclusão social e a sustentabilidade”.
O índice não apenas classifica as cidades, mas também visa servir como uma ferramenta de aprendizado e diagnóstico para promover a mobilidade ciclística.
As principais cidades demonstraram que o investimento em infraestrutura, políticas inclusivas e dados são essenciais para transformar a mobilidade urbana e melhorar a qualidade de vida.
O índice busca, como ferramenta de diagnóstico, impulsionar a mobilidade ativa como pilar fundamental para a sustentabilidade urbana.
Em maio de 2024, Anacoreta Correia, então vice-presidente da Câmara Municipal responsável pela mobilidade, anunciou um investimento de 13 milhões de euros para aumentar a rede cicloviária de Lisboa em 90 quilómetros até ao final de 2025.
De acordo com o plano municipal de ciclovias apresentado na época, a capital passaria de uma rede cicloviária de 173 quilômetros para um total de 263 quilômetros.
Atualmente, e de acordo com uma fonte da câmara municipal, a cidade possui 253 quilômetros de ciclovias, com a expectativa de que "esse número aumente ainda mais até o final do ano".