- 18:33Google lança funcionalidade de conversão de foto em vídeo
- 17:39Investigação aberta contra X por manipulação de algoritmos e interferência estrangeira
- 15:35Trump anuncia tarifas de 30% sobre o México e a União Europeia
- 14:53Departamento de Estado de Trump inicia despedimentos em massa para remodelar a diplomacia norte-americana
- 14:08Washington: Marrocos homenageado no prestigiado Desafio Anual de Chefs da Embaixada
- 11:45Os bilionários de origem africana estão a deixar a sua marca na economia americana
- 11:00Agência Internacional de Energia revê as suas previsões: oferta de petróleo em alta, procura em baixa
- 10:15RDC: Mais de 33 mil casos de cólera desde janeiro, país em alerta máximo de saúde
- 09:34Corrida à Liderança na África Atlântica: Entre Ambições Convergentes e Rivalidades Geopolíticas
Siga-nos no Facebook
Líderes globais respondem aos ataques dos EUA contra instalações nucleares iranianas
A 22 de junho, as forças norte-americanas lançaram ataques aéreos contra três instalações nucleares iranianas, desencadeando um vasto leque de reações internacionais. Enquanto algumas nações saudaram a decisão, outras condenaram-na e apelaram a uma redução imediata da tensão.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, elogiou o presidente Donald Trump, considerando a sua decisão ousada e histórica. Afirmou que a acção dos EUA impediria um regime perigoso de adquirir armas nucleares.
O Irão denunciou veementemente os ataques, classificando-os como uma grave violação da Carta da ONU, do direito internacional e do Tratado de Não Proliferação Nuclear. Teerão alertou que os ataques teriam consequências de longo alcance e afirmou o seu direito de se defender por todos os meios necessários.
As Nações Unidas manifestaram profunda preocupação, descrevendo a acção dos EUA como uma escalada perigosa que põe em perigo a estabilidade regional e global. A ONU apelou à moderação, sublinhando que a diplomacia — e não a acção militar — deve orientar o caminho a seguir.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reconheceu as ambições nucleares do Irão como uma grande ameaça à segurança e defendeu a resposta dos EUA. Exortou o Irão a regressar às negociações e a procurar uma solução pacífica.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, destacou a urgência de apaziguar o conflito e garantiu que o seu governo estava a acompanhar a situação de perto.
Kaja Kallas, responsável pela política externa da União Europeia, fez eco dos apelos para impedir o Irão de adquirir armas nucleares. Esta instou todas as partes a retomarem o diálogo e anunciou que os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE se reuniriam para tratar da questão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, enfatizou a necessidade de negociações após o ataque, que, segundo ele, causou danos significativos nas instalações de produção nuclear e representou uma ameaça regional.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Winston Peters, manifestou séria preocupação com as acções militares em curso no Médio Oriente, sublinhando a importância da diplomacia para evitar uma nova escalada.
A Austrália reiterou as suas preocupações de longa data com os programas nuclear e de mísseis do Irão e instou todas as partes a darem prioridade à paz e ao diálogo, no meio do aumento das tensões.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do México defendeu a diplomacia e reafirmou os princípios pacifistas do país. Salientou a importância de restaurar a paz e a cooperação na região.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yvan Gil, criticou duramente os ataques dos EUA, descrevendo-os como uma agressão militar alegadamente levada a cabo a pedido de Israel. Exigiu a cessação imediata das hostilidades.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, condenou os ataques dos EUA, considerando-os uma ação perigosa que viola as normas internacionais.