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Juiz norte-americano suspende decisão de Musk de fechar USAID
Um juiz federal ordenou na terça-feira a suspensão imediata da decisão de Elon Musk e da Agência de Eficiência Governamental (GEA) de encerrar a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). O juiz Theodore Chuang decidiu que o encerramento da USAID sob a liderança de Musk "pode violar vários aspetos da Constituição dos Estados Unidos".
A medida surge após uma ação judicial interposta por funcionários e ex-funcionários da USAID contestando a legalidade da decisão de Musk, uma vez que foi nomeado para dirigir a GEA pelo ex-presidente Donald Trump. A GEA tem a tarefa de reduzir as despesas e o pessoal federal. Os demandantes argumentaram que, de acordo com a Cláusula de Nomeações da Constituição dos EUA, Musk deveria ter sido confirmado pelo Senado para servir.
O juiz Chuang concordou com os queixosos, referindo que permitir que Musk continuasse a exercer poderes abrangentes sobre o governo federal abriria a porta para contornar o processo de nomeação e transformá-lo numa mera formalidade. Decidiu também que a paralisação da USAID, que resultou na licença ou dispensa da maioria dos funcionários da agência, violou a autoridade do Congresso para gerir e encerrar agências federais.
A USAID foi criada pelo Congresso em 1961 e desempenha um papel fundamental na distribuição da assistência humanitária dos EUA em todo o mundo, com programas de saúde e emergência em quase 120 países. Na semana passada, o senador norte-americano Marco Rubio anunciou que os Estados Unidos planeiam cancelar 83% dos programas da USAID.
A decisão do juiz Chuang é um revés para o plano de Trump de cortar nas despesas do governo e no número de funcionários federais. Ordenou ainda que os atuais funcionários da USAID tenham acesso às suas contas de e-mail e aos sistemas informáticos da agência. Além disso, a USAID deverá poder regressar à sua sede em Washington, a menos que um funcionário da agência confirme que o edifício foi permanentemente encerrado.
Por último, é importante recordar que, em Janeiro, Trump assinou uma ordem executiva que congelava toda a ajuda externa dos EUA para permitir uma avaliação das despesas nesta área.