- 16:30Sahel reforça o seu sistema de justiça regional: criação de um tribunal penal e de uma prisão conjunta
- 15:45Um Ponto de Viragem Estratégico: Reino Unido Investe nas Indústrias Militares Marroquinas
- 15:00Marrocos reforça a sua defesa terrestre com a aquisição de 612 mísseis Javelin
- 14:15Grandes Transformações na Questão do Saara: Sucessivas Vitórias Diplomáticas Marroquinas e Firme Apoio Americano
- 13:45Tesouros Escondidos de Marrocos: Cinco Minas Imperdíveis Fortalecem a Posição do Reino no Mercado Mineiro Global
- 13:00A Grã-Bretanha apela aos países da Commonwealth para que apoiem a iniciativa de autonomia no Saara Marroquino
- 12:12Marrocos torna-se a Capital Mundial da Diplomacia Parlamentar
- 11:00Aposentados franceses impulsionam mercado imobiliário em Portugal
- 10:10Reino Unido reconhece o Plano de Autonomia do Saara de Marrocos: Uma reviravolta estratégica saudada internacionalmente
Siga-nos no Facebook
Governo não quis que Paulo Rangel pedisse desculpa à Força Aérea
No interior do PSD houve quem tivesse aconselhado o MNE a pedir desculpas à Força Aérea para evitar mais danos políticos, mas o Governo não deixou.
Apesar dos esforços para deixar cair o caso, o ministro dos Negócios Estrangeiros vai mesmo ter que prestar esclarecimentos públicos sobre o episódio em que se viu envolvido na base de Figo Maduro, onde se terá envolvido numa troca de palavras dura com o Chefe de Estado Maior da Força Aérea e com outro militar presente.
O caso surgiu na imprensa e, apesar de no interior do PSD terem surgido vozes a recomendar um pedido de desculpas formal aos militares em questão, a fim de evitar que o caso tivesse maiores proporções criando mais problemas ao Governo e ao ministro, ao que o Nascer do SOL apurou, houve ordens do Governo para não o fazer. Do interior do executivo liderado por Luís Montenegro as ordens foram claras para «não dar relevo ao episódio», até porque o Governo não queria colocar-se numa posição de inferioridade em relação às Forças Armadas.
As orientações não foram bem acolhidas pelos que defendiam outra atuação e, agora que Partido Socialista e Chega exigiram a presença do ministro Paulo Rangel nas comissões de Negócios Estrangeiros e de Defesa para prestar esclarecimentos sobre o sucedido, os críticos dizem que «se perdeu uma oportunidade de evitar um problema político para o Governo».
De acordo com fontes ouvidas pelo nosso jornal, os acontecimentos ocorridos no passado dia 4 de outubro no aeroporto de Figo Maduro, foram presenciados por muitas pessoas que estavam no local e, esse facto, facilitou que o caso transbordasse para a imprensa. Uma vez nos jornais, com contornos mais ou menos verdadeiros, a verdade é que se tornou muito difícil desmentir que houve um problema. Esta é a razão pela qual a opção por um pedido de desculpas formal foi aconselhada, desde o início, por sociais-democratas que participaram em discussões internas para avaliar qual a forma de reagir às notícias.
Ao que nos foi dito, também o Presidente ficou preocupado com os acontecimentos protagonizados por Paulo Rangel, mas decidiu deixar o caso em banho-maria depois de ouvir os militares envolvidos.
Do ponto de vista institucional, o caso não terá tido efeitos, mas politicamente, o episódio de Figo Maduro promete ainda vir a dar que falar e a causar engulhos ao Governo e a Paulo Rangel.
Comentários (0)