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Gâmbia reafirma o seu apoio à Iniciativa de Autonomia Marroquina para o Saara
A Gâmbia reiterou o seu forte apoio à Iniciativa de Autonomia Marroquina, considerando-a a estrutura mais fiável e pragmática para a resolução do diferendo regional sobre o Saara.
“A Gâmbia continua a apoiar firmemente a Iniciativa de Autonomia Marroquina, que considera a estrutura mais fiável e pragmática para a resolução” deste conflito, sublinhou o Representante Permanente da Gâmbia na ONU, Embaixador Lamin Dibba, durante o seminário regional do Comité dos 24 (C24) da ONU, realizado recentemente em Díli, Timor-Leste.
Deu nota que esta iniciativa “respeita os direitos soberanos e a integridade territorial do Reino de Marrocos, preservando a autonomia genuína” para as populações das províncias do Sul.
Neste contexto, o diplomata destacou o consenso internacional em torno da Iniciativa de Autonomia, que o Conselho de Segurança da ONU descreveu como séria e credível, acrescentando que este impulso demonstra a confiança depositada nesta solução duradoura.
Saudou ainda o crescente número de países que estão a abrir missões diplomáticas em Dakhla e El Aiune, bem como o impulso dos investimentos maciços realizados nas províncias do Sul para melhorar as condições de vida das populações locais e contribuir para a estabilidade regional.
Neste sentido, recordou o lançamento, em 2015, do Novo Modelo de Desenvolvimento para as Províncias do Sul, acrescentando que estes esforços sustentados reflectem o compromisso de Marrocos a longo prazo com a paz, o crescimento económico e o progresso social na região.
O orador manifestou ainda o apoio do seu país aos esforços do Enviado Pessoal do Secretário-Geral da ONU para o Saara Marroquino, visando o avanço do processo político sob os auspícios exclusivos da ONU, com vista a alcançar uma solução política pacífica realista e mutuamente aceitável para esta disputa regional.
O Representante Permanente da Gâmbia junto da ONU saudou finalmente a cooperação activa de Marrocos com os mecanismos da ONU, incluindo o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.
