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Fórum Africano de Cibersegurança: Marrocos adota uma abordagem colaborativa e orientada para o futuro
No Fórum Africano de Cibersegurança, realizado na segunda-feira, os participantes destacaram a abordagem colaborativa e orientada para o futuro adotada por Marrocos em matéria de cibersegurança e soberania tecnológica. O General Mustafa Rbaii, Diretor do Centro de Monitorização, Vigilância e Resposta a Ataques Cibernéticos da Direção Geral de Segurança dos Sistemas de Informação, enfatizou o papel crucial da cibersegurança "forte e soberana" para alcançar com sucesso a transformação digital de África.
O general recordou que Marrocos fez da cibersegurança uma prioridade nacional sob a liderança de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, ao implementar estruturas de governação e estratégias ambiciosas para reforçar a resiliência das infraestruturas críticas e desenvolver as capacidades do centro de monitorização e vigilância de ataques cibernéticos. No seu discurso, discutiu os crescentes desafios no ciberespaço, incluindo as crescentes tensões geopolíticas e os ataques sofisticados. Salientou ainda a necessidade de utilizar tecnologias inovadoras para proteger a infraestrutura vital e reforçar a resiliência do sistema digital africano.
O General Rbaii destacou a importância de uma abordagem proactiva para combater as ciberameaças transfronteiriças, sublinhando a necessidade de reforçar a cooperação internacional, trocar informações e reunir competências nesta área. Acrescentou que iniciativas como a "Smart Africa" e a Rede Africana de Cibersegurança contribuem para harmonizar as políticas digitais dos Estados africanos e desenvolver capacidades através de uma abordagem colaborativa e visionária.
Os oradores focaram-se também em estratégias práticas para melhorar a resiliência digital em África, aproveitando as oportunidades oferecidas pela inteligência artificial, computação em nuvem segura e soluções de nuvem unificadas. Com base em exemplos internacionais e africanos, os especialistas discutiram estratégias operacionais e o desenvolvimento de sistemas digitais sustentáveis, destacando a importância da cooperação entre os setores público e privado para construir um futuro digital seguro e soberano.
Albert Antwi-Boasiako, Diretor Geral da Autoridade de Cibersegurança do Gana, elogiou a liderança de Marrocos em matéria de cibersegurança em África. Disse que não era surpreendente que Marrocos fosse um dos países africanos mais avançados no domínio da cibersegurança. Segundo o próprio, Marrocos desempenha um papel fundamental na mobilização de outros países africanos e representa uma ponte entre África e o resto do mundo. Acrescentou que o desenvolvimento da inteligência artificial ajuda a apoiar a transformação digital e que existem enormes oportunidades para os países africanos alavancarem a IA para o seu desenvolvimento, dentro do quadro da cooperação Sul-Sul.
Os especialistas destacaram ainda a importância da capacitação e da partilha de conhecimentos em cibersegurança. Neste sentido, apelaram à criação de uma entidade africana intimamente ligada à rede de organizações africanas de cibersegurança, inspirada no modelo do Centro Regional Árabe de Cibersegurança, afiliado na União Internacional de Telecomunicações. Segundo os especialistas, esta entidade pode desempenhar um papel estratégico na facilitação da troca de informações em tempo real sobre ameaças, na coordenação das respostas a incidentes e no reforço da capacidade de lidar com as ciberameaças transfronteiriças. A cooperação entre a Rede Africana de Cibersegurança e os Centros Nacionais de Cibersegurança dos estados-membros da Organização de Cooperação Islâmica seria também explorada para promover o intercâmbio de melhores práticas e apoiar programas de formação para melhorar as capacidades de cibersegurança de ambas as partes.
Este fórum, organizado pela Direcção-Geral de Segurança dos Sistemas de Informação sob elevadas directivas reais, reúne especialistas marroquinos e estrangeiros, bem como altos funcionários governamentais, directores empresariais, profissionais de cibersegurança, investigadores e académicos. O evento continuará até 5 de fevereiro.
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