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Emmanuel Macron reconduz Sébastien Lecornu no cargo de Primeiro-Ministro
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou na sexta-feira a recondução de Sébastien Lecornu no cargo de Primeiro-Ministro, poucos dias após a sua demissão. O chefe de Estado encarregou-o de formar um novo governo, num contexto político marcado pela procura de compromissos e pela preparação do orçamento nacional.
Em comunicado oficial, o Palácio do Eliseu declarou: "O Presidente da República nomeou Sébastien Lecornu como Primeiro-Ministro e encarregou-o de formar o governo." Esta decisão surge após uma série de consultas com os líderes dos partidos políticos, centradas na situação política actual e na necessidade de construir consensos em torno das prioridades económicas e orçamentais.
Logo após a sua nomeação, Lecornu respondeu na plataforma X (antigo Twitter), afirmando que aceitou a missão "por dever". Salientou que o novo governo deve incorporar "uma direção renovada" e comprometeu-se a abrir o debate parlamentar sobre todas as questões levantadas durante as recentes discussões políticas.
O Primeiro-Ministro enfatizou ainda a importância de aprovar um projeto de lei das finanças antes do final do ano, afirmando que "restaurar o equilíbrio das contas públicas continua a ser uma prioridade absoluta para o futuro do país".
Sébastien Lecornu, antigo Ministro das Forças Armadas, foi nomeado Primeiro-Ministro a 9 de Setembro, antes de apresentar a sua demissão na semana passada, alegando um contexto político que impossibilitava a continuidade da sua missão. A pedido do Presidente, conduziu uma série de consultas aprofundadas com os partidos políticos para encontrar um consenso sobre reformas importantes, particularmente as que afectam o sistema de segurança social e a política fiscal.
O regresso de Lecornu ao cargo de Primeiro-Ministro marca uma tentativa de estabilizar o poder executivo face a um clima político tenso. Espera-se que o novo governo seja capaz de restaurar a confiança, avançar com reformas económicas e sanar as divisões que assolam o panorama político francês.