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Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia, pesa sobre hesitações na defesa
O ex-peso pesado da política portuguesa, Durão Barroso, interveio hoje no debate sobre gastos com defesa, dizendo que o problema fundamental na Europa não é a falta de investimento, mas a falta de coordenação e o risco de fragmentação.
Agora, há alguns anos empregado no setor privado, o antigo primeiro-ministro do PSD e antigo presidente da Comissão Europeia sugeriu que passar da meta (atual) de investir 2% do PIB na defesa 'o mais rápido possível' para “3% ou 3,5%” não resolverá os problemas da defesa europeia, nem os de Portugal.
“Poderia até agravar os problemas (…) porque aumentaria as disfunções e incompatibilidades que existem entre diferentes sistemas”, defendeu numa conferência sobre defesa na Academia Militar da Amadora.
O “importante”, na mentalidade de Barroso, é “garantir que este aumento de despesa e de investimento seja feito numa perspetiva comunitária”.
Em outras palavras, o foco não deve estar apenas no nível militar, mas também no nível industrial e de pesquisa.
Durão Barroso também destacou a importância de transmitir à população as razões para o aumento dos gastos com defesa. "Há uma consciência muito forte do perigo que a Europa enfrenta e da necessidade de investir em defesa, mas isso também deve ser sentido pela população", disse.
Essencialmente, “a Europa tem de deixar de ser a adolescente geopolítica que é (…) se queremos a paz, precisamos de nos preparar para a guerra e, portanto, precisamos de uma dimensão europeia de defesa”, afirmou.
Infelizmente, o ex-líder político disse que não vê sinais de “uma solução pacífica para a Ucrânia” no futuro “previsível” – enfatizando que o presidente russo Vladimir Putin está “interessado em manter, pelo menos, uma situação de conflito latente”.
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