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Conselho de Segurança exige cessar-fogo imediato em Gaza
Numa reunião especial sobre o Médio Oriente, 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, excluindo os Estados Unidos, apelaram a Israel para que encerrasse imediata e definitivamente as suas operações militares na Faixa de Gaza e levantasse o cerco que está a levar a população à fome.
Numa declaração conjunta, os membros manifestaram a sua "profunda preocupação" depois de a ONU ter confirmado oficialmente a propagação da fome na Faixa de Gaza. Alertaram que 41 mil crianças correm o risco de morrer de subnutrição e reiteraram que "o uso da fome como arma de guerra é proibido pelo direito internacional". O Conselho exigiu ainda a libertação imediata e incondicional dos reféns israelitas detidos pelo Hamas.
Por seu lado, Washington rejeitou as acusações contra Israel, apelidando de "mentira" a ideia de que o país esteja a recorrer à fome como estratégia militar, ao mesmo tempo que reconheceu a existência de uma grave crise humanitária no enclave.
Entretanto, o exército israelita continua as suas ofensivas terrestres e aéreas na Cidade de Gaza há mais de duas semanas, visando principalmente os bairros de Shajaya, Zaytoun, Sabra e o campo de Jabalia, provocando a deslocação em massa de dezenas de milhares de civis.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o conflito, que começou em Outubro de 2023, já provocou mais de 62 mil mortos e 158 mil feridos, incluindo 313 vítimas directamente ligadas à fome, incluindo 119 crianças.