- 16:16Marrocos consolida posição entre as maiores potências turísticas do mundo em 2025
- 15:30A confirmação por parte de Washington da soberania de Marrocos sobre o Saara envia uma forte mensagem ao mundo
- 14:45Qaiouh discute com a Organização Internacional de Aviação Civil formas de reforçar a segurança da aviação
- 14:00O apoio do FMI reforça a capacidade de Marrocos para enfrentar os riscos climáticos e reduzir o défice orçamental
- 13:04Gabão: Aguarda os resultados das suas primeiras eleições presidenciais após a queda de Bongo
- 11:00As ambições tecnológicas espaciais de Portugal arrancam
- 10:10Marrocos faz um balanço dos progressos realizados na implementação das decisões da União Parlamentar Internacional
- 09:30Tarifas de Trump entram em vigor em 57 países
- 08:52Visita da Lockheed Martin a Marrocos: Reforçar a parceria industrial e tecnológica
Siga-nos no Facebook
CFP. Portugal não suporta crescimento da despesa de “dois dígitos”
“Não é possível manter isto para a sanidade e salubridade das contas públicas”, disse Nazaré da Costa Cabral
A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) mostrou-se “preocupada” com o “comportamento da despesa” e diz que “o país não suportaria” taxas de crescimento anuais “na casa dos dois dígitos”, acenando à estimativa que aponta para uma taxa variação homóloga de “quase 10%”. Em termos comparativos, a responsável notou que a média entre 2021 e 2023 “essa despesa cresceu 4,2%”.
“Não é possível manter isto para a sanidade e salubridade das contas públicas”, disse Nazaré da Costa Cabral no Parlamento.
Para 2025, a responsável sublinhou que o Governo “está a prever uma taxa de variação da despesa de 6,6%”, o que se traduz numa desaceleração importante”, todavia, alerta que ainda está acima da média dos últimos anos”.
A presidente deste organismo quis deixar ainda “um aviso à navegação” no que diz respeita ao plano de médio prazo entregue a Bruxelas e que admite um crescimento da despesa pública líquida de 3,6%, sublinhando que “a margem é pequena” e que “há o risco de a qualquer momento esse limite ser ultrapassado”.
Segundo Nazaré da Costa Cabral, as estimativas do CFP apontam para uma taxa média de crescimento de 4,3%, isto é, “acima desse patamar”. E acrescentou: “A questão fulcral é que, havendo desvios anuais superiores àquilo que é o limiar de referência, há sempre risco de podermos ver acionado um procedimento por défice excessivo”, aponta, sublinhando que a única forma de salvaguardar essa situação é o país ter “um excedente orçamental ou, pelo menos, uma situação próxima do equilíbrio orçamental”, mas aquilo que se verifica é que em 2026 e 2027 os excedentes previstos são “muito, muito débeis”, o que coloca o país “na corda bamba” de não o poder atingir.
A presidente do CFP diz ainda que a situação internacional deve ser olhada “com cautela” e que as notícias “que vêm do exterior não são animadoras”, dando nomeadamente o caso da Alemanha, que enfrenta um “choque económico muito profundo”, à luz dos desafios da inteligência artificial e da descarbonização da economia, processos que “está a gerir com muita dificuldade”.
Comentários (0)