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Canadá apresenta queixa contra a China na Organização Mundial do Comércio
O Canadá apresentou uma nova queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) em resposta às tarifas impostas pela China sobre determinados produtos agrícolas e marítimos, anunciou a OMC na segunda-feira. No âmbito desta disputa comercial, o Canadá solicitou consultas com a China sobre medidas chinesas que impõem taxas alfandegárias adicionais sobre a importação de determinados produtos agrícolas e produtos do mar.
A OMC esclareceu que o Canadá considera que estas medidas não são consistentes com os compromissos da China ao abrigo dos vários artigos do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) de 1994, bem como com a declaração sobre a resolução de litígios. O pedido de consultas marca o início oficial do processo de resolução de litígios da OMC, permitindo às partes envolvidas examinar o caso e tentar encontrar uma solução satisfatória.
Se estas consultas, que durarão 60 dias, não resolverem o litígio, o país queixoso poderá solicitar à OMC que remeta o assunto a um grupo de peritos para uma decisão final. De acordo com o procedimento, o Canadá enviou uma carta detalhando a sua queixa à China, tendo esta comunicação datada de 20 de março sido distribuída à Divisão de Resolução de Litígios da OMC, que a publicou.
A queixa canadiana diz respeito à decisão da China de impor tarifas adicionais de 100% sobre certas categorias de óleo de sementes de canola, farelo de canola e óleo de ervilha, bem como de 25% sobre certos produtos do mar e de porco, a partir de 20 de março. O Canadá, um dos maiores produtores mundiais de óleo de colza, exporta grande parte desta produção para a China, um dos seus principais clientes.
Devido à natureza perecível destes produtos agrícolas, o Canadá solicitou que as consultas começassem no prazo de dez dias. Pequim anunciou a 8 de março a implementação destas taxas alfandegárias adicionais sobre vários produtos agrícolas canadianos, em resposta às taxas alfandegárias impostas por Otava sobre os automóveis elétricos produzidos na China. No ano passado, o Canadá decidiu impor tarifas adicionais sobre determinados produtos chineses, incluindo impostos de 100% sobre os automóveis eléctricos e impostos de 25% sobre o aço e o alumínio. Pequim prometeu então uma resposta e manifestou a sua oposição a estas medidas canadianas, considerando-as uma forma de proteccionismo.
As relações entre Otava e Pequim estão tensas há vários anos, principalmente desde o caso Huawei, em 2018, que resultou na detenção de Meng Wanzhou, diretora financeira do grupo chinês, seguida da detenção de dois canadianos na China.
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