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Brasil: Ex-Presidente Jair Bolsonaro é colocado em prisão preventiva pela Polícia Federal

Sábado 22 Novembro 2025 - 10:57
Brasil: Ex-Presidente Jair Bolsonaro é colocado em prisão preventiva pela Polícia Federal

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi colocado em prisão preventiva este sábado em Brasília, pondo fim a vários meses de prisão domiciliária enquanto aguardava o julgamento do seu recurso contra a condenação por subversão da democracia no Supremo Tribunal Federal. A informação foi confirmada pelo seu advogado, Celso Vilardi, que não especificou os motivos ou as circunstâncias exatas da decisão. Uma fonte próxima do caso indicou que se tratava de uma medida preventiva relacionada com o incumprimento das condições da sua prisão domiciliária. Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro realizou os exames de admissão num centro de detenção em Brasília nessa manhã.

O ex-presidente de extrema-direita foi condenado em setembro a 27 anos e três meses de prisão por conspiração para um golpe de Estado que o manteria no poder após a sua derrota para o presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Os investigadores acusam-no de liderar e beneficiar diretamente de uma rede criada para impedir a posse de Lula em 2023. No entanto, esta condenação ainda não resultou num mandado de detenção definitivo, uma vez que Bolsonaro não esgotou os seus recursos legais.

Durante mais de 100 dias, o ex-Presidente esteve em prisão domiciliária rigorosa por violar medidas cautelares noutro caso relacionado com alegadas tentativas de solicitar a intervenção dos EUA para obstruir o seu processo. Embora proibido de utilizar as redes sociais, Bolsonaro continuou a receber visitas de vários aliados políticos. A sua defesa deve solicitar que cumpra a pena em prisão domiciliária, alegando a sua saúde frágil.

Bolson, esfaqueado no abdómen durante um comício em 2018, foi submetido a inúmeras hospitalizações e cirurgias desde o ataque. Já impedido de se candidatar a cargos eletivos até 2030, após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral que o considerou culpado de abuso de poder durante a sua campanha de reeleição em 2022, a sua situação jurídica complica-se agora ainda mais. Nos Estados Unidos, o seu aliado político de longa data, o ex-Presidente Donald Trump, classificou o processo contra si como "caça às bruxas" e chegou mesmo a impor sanções ao juiz Alexandre de Moraes, antes de começar a reverter algumas delas.



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