-
17:30
-
17:02
-
16:45
-
16:15
-
16:00
-
15:17
-
14:32
-
14:19
-
13:50
Siga-nos no Facebook
Barack Obama responde às acusações do presidente norte-americano, Donald Trump
O ex-presidente norte-americano, Barack Obama, rejeitou as acusações do ex-presidente Donald Trump de que estaria envolvido em "traição" ou "conspiração". Isto aconteceu depois de Trump ter alegado que Obama orquestrou um "golpe" ao fabricar provas relacionadas com a alegada interferência russa nas eleições de 2016.
Num comunicado emitido pelo gabinete de Obama na terça-feira, 22 de julho, descreveu as alegações como "absurdas e incontestáveis" e considerou-as uma tentativa descarada de desviar a atenção de outras questões.
O comunicado referia que "as conclusões das investigações conduzidas pelas agências de inteligência dos EUA sobre a interferência russa nas eleições de 2016 continuam válidas e corretas", referindo que foram reafirmadas no relatório de 2020 do Comité de Inteligência do Senado, então presidido pelo senador republicano Marco Rubio.
As polémicas declarações de Trump ocorreram durante o seu encontro com o presidente filipino Ferdinand Marcos Jr., onde acusou Obama de liderar uma tentativa de golpe e de cometer atos que constituem "alta traição".
Quando questionado sobre quem deveria ser alvo de uma potencial investigação criminal, com base num relatório da ex-diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, Trump respondeu: "Obama começou tudo, e Joe Biden estava lá com ele, além de James Comey e James Clapper".
Em contraste, o relatório de Gabbard implicou as autoridades de segurança da administração Obama em conspirações. No entanto, vários relatórios de inteligência concluíram que a Rússia, apesar das suas tentativas de influenciar a eleição, não conseguiu alterar o resultado. Estas conclusões foram corroboradas tanto pelo relatório de 2019 do Conselheiro Especial Robert Mueller como pelo relatório do Comité de Inteligência do Senado.