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Após o luto, cardeais do mundo reúnem-se no Vaticano para eleger um novo papa
Depois de vários dias de luto, o conclave para eleger o sucessor do Papa Francisco vai começar esta quarta-feira, quando os 133 cardeais eleitores, com menos de 80 anos, se vão reunir à porta fechada na Capela Sistina, no Vaticano, para escolher o novo chefe da Igreja Católica.
Desde a morte do Papa Francisco, na segunda-feira, 21 de abril, os cardeais continuam a reunir-se em Roma e em congregações gerais em preparação para o conclave, que culminará com a eleição do futuro pontífice soberano entre os cardeais mais proeminentes, conhecidos como "papabili".
E a questão do sucessor do Papa Francisco está na boca de todos, sobretudo de mais de mil milhões de católicos em todo o mundo.
Segundo os observadores, mais de metade dos cardeais eleitores não são do continente europeu, uma novidade na história deste processo centenário que torna o seu desfecho mais do que imprevisível.
Isto não impede que circulem vários nomes de cardeais preferidos para suceder ao Papa Francisco. Entre os "papabili", o nome do cardeal italiano Pietro Parolin surge com bastante frequência.
Considerado o número dois da Santa Sé e candidato à continuidade, foi Secretário de Estado do Vaticano desde 2013, durante quase todo o pontificado do Papa Francisco.
Ordenado sacerdote aos 25 anos, o cardeal italiano rapidamente se destacou pelas suas capacidades interpessoais e pela sua capacidade de gerir as relações diplomáticas entre o Vaticano e outros Estados. Aos 70 anos, ascendeu gradualmente na hierarquia religiosa, ao mesmo tempo que se consolidava no panorama internacional. O Cardeal Parolin desempenhou um papel decisivo na assinatura de um acordo histórico entre o Vaticano e a China sobre a nomeação de bispos.
Outro candidato favorito é o cardeal filipino de 67 anos, Luis Antonio Gokim Tagle. Antigo arcebispo de Manila, foi feito cardeal depois de ter servido em vários conselhos e congregações. Em 2013, durante o conclave que elegeu Jorge Mario Bergoglio "Francisco", Luis Antonio Tagle já estava entre os favoritos para assumir o comando da Igreja Católica.
Atualmente prefeito do Dicastério para a Evangelização, Luis Antonio Tagle foi elevado ao posto de Cardeal Bispo pelo Papa Francisco em 2020, um estatuto na hierarquia eclesiástica que, segundo os observadores, pode tornar o clérigo filipino mais propenso a tornar-se chefe da Santa Sé.
Também um dos favoritos é o cardeal italiano Matteo Maria Zuppi, de 69 anos, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI). Este discreto e experiente diplomata realiza missões de mediação política no estrangeiro há mais de 30 anos.
Membro da comunidade romana de Sant'Egidio, um canal não oficial para a diplomacia da Santa Sé, goza de grande popularidade em Itália pelo seu trabalho junto dos mais carenciados, ao mesmo tempo que defende o acolhimento dos migrantes.
Por sua vez, o cardeal francês Jean-Marc Aveline é considerado o candidato da "nova era" desejada pelo Papa Francisco. Aos 66 anos, sempre atribuiu particular importância às condições de vida dos migrantes. Favorável ao diálogo inter-religioso, foi nomeado cardeal em 2022 pelo Papa Francisco.
Quanto ao Cardeal Fridolin Ambongo Besungu, da República Democrática do Congo, representa a voz da Igreja Católica em África.
É considerado um fervoroso promotor da justiça social, que não hesita em empenhar-se politicamente para defender os pobres e os sem voz. O Arcebispo de Kinshasa foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2019 e é agora considerado o líder da Igreja Católica em África. Muito respeitado em Roma, a sua eleição como novo papa seria histórica.
Durante o conclave, o mundo terá os olhos fixos na chaminé instalada no teto da Capela Sistina, de onde, a cada duas rondas de votação, sairá fumo branco em caso de eleição, ou fumo negro se não for alcançada a maioria de dois terços.
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