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A sonda Athena é lançada enquanto a Intuitive Machines avança na exploração lunar.
Em fevereiro de 2024, a empresa privada texana conseguiu aterrar uma sonda na Lua, uma novidade no mundo. A sonda Athena deverá tentar aterrar na Lua a 6 de março, permitindo à NASA obter informações mais profundas sobre o Polo Sul lunar.
Um ano depois, a empresa norte-americana Intuitive Machines quer repetir o feito. Uma nova sonda da empresa do Texas voou para a Lua na quarta-feira, juntamente com outros dispositivos, incluindo um satélite da NASA destinado a estudar a superfície lunar. O foguetão da empresa espacial SpaceX, que os levará para o espaço, levantou voo pouco depois das 19h16 locais (1h16 de quinta-feira na Suíça) do Centro Espacial Kennedy, na Florida, na costa leste americana.
Em fevereiro de 2024, a Intuitive Machines aterrou com sucesso uma sonda na Lua, uma novidade no mundo. Entretanto, devido a uma falha no sistema de navegação, este último aproximou-se da superfície muito rapidamente e partiu pelo menos uma das suas seis pernas. Uma desilusão que ela espera evitar desta vez com um novo dispositivo, o Athena, enviado, tal como o primeiro, em nome da NASA, a agência espacial norte-americana.
Este último indicou que deverá tentar uma aterragem na Lua a 6 de março, poucos dias depois do planeado por outra empresa norte-americana, a Firefly Aerospace, no domingo.
Uma missão “saída diretamente de um filme de ficção científica”
A sonda Athena, com mais de 4 metros de altura, transporta vários objetos, incluindo instrumentos científicos da NASA, um dispositivo concebido para instalar uma rede celular na Lua e um pequeno robô capaz de saltar e, assim, explorar áreas de difícil acesso.
"Esta missão parece ter saído diretamente de um dos nossos filmes de ficção científica favoritos", disse Nicky Fox, funcionário da NASA, na quarta-feira.
Entre as experiências a realizar, a agência planeia perfurar o solo lunar em busca de "água e outras substâncias voláteis" com o objetivo de "descobrir quais os recursos in situ disponíveis na superfície lunar" e poderão "possibilitar uma presença humana sustentável", explicou.
A NASA está a procurar aprofundar o seu conhecimento do Pólo Sul lunar, onde nunca nenhum humano visitou, mas para onde pretende enviar astronautas daqui a alguns anos através do Artemis, o seu principal programa. Este último visa estabelecer uma presença humana sustentável na Lua e preparar o terreno para futuras missões a Marte. No entanto, devido ao seu custo e atrasos, o projecto poderá ser seriamente revisto ou cancelado pelo Presidente Donald Trump, que se tem mostrado céptico quanto à utilidade do regresso à Lua.
Uma missão de 62,5 milhões de dólares
Para a Intuitive Machines, o objetivo da missão é consolidar a sua posição num mercado em expansão, com os voos para a Lua a aumentar, tanto por parte dos governos como das empresas privadas.
No entanto, "aterrar na Lua é um verdadeiro desafio", lembrou Joel Kearns, um alto funcionário da NASA. A empresa terá, por isso, de provar que é capaz de reproduzir o feito do ano passado, só que melhor. Embora reconhecendo as dificuldades encontradas durante a missão anterior, o gerente da Intuitive Machines, Trent Martin, disse que a empresa fez vários ajustes, principalmente no altímetro, que mede a altura da aeronave acima do solo. Esta segunda missão está avaliada em 62,5 milhões de dólares (55,94 milhões de francos suíços).
A NASA decidiu há alguns anos contratar empresas privadas, incluindo esta empresa do Texas, para enviar equipamento e tecnologia para a Lua — um programa chamado CLPS, concebido para reduzir o custo das missões. Este novo lançamento da Intuitive Machines é o quarto realizado no âmbito deste programa, no qual participa também a empresa Firefly Aerospace, desde janeiro de 2024.
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