X

Mediador para a Democracia regista eleição de Marrocos para a presidência do Conselho dos Direitos Humanos

Mediador para a Democracia regista eleição de Marrocos para a presidência do Conselho dos Direitos Humanos
Segunda-feira 15 Janeiro 2024 - 10:03 Jornalistas: Harbal Wafae
Zoom

O Mediador para a Democracia e os Direitos Humanos registou a eleição de Marrocos para a presidência do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas na quarta-feira, 10 de janeiro de 2024, descrevendo o evento como um passo importante tendo em conta a magnitude das sérias responsabilidades do Presidente do Conselho, particularmente numa circunstância internacional em que os perigos de graves violações dos direitos humanos estão a aumentar em mais de um ponto do mundo.

O mediador considerou que a assunção desta responsabilidade por parte de Marrocos deveria constituir uma oportunidade para um pacote de decisões e medidas corajosas a nível do reforço da protecção e promoção dos direitos humanos no Reino de Marrocos, tanto ao nível de complementar a compatibilidade da legislação nacional com os requisitos da prática da Convenção de Marrocos como ao nível das políticas públicas e da governação das instituições de direitos humanos.

O mediador sublinhou que a assunção desta responsabilidade internacional por parte de Marrocos deve ser uma oportunidade para corrigir alguns desequilíbrios e para corrigir e reforçar o envolvimento de Marrocos no sistema internacional de direitos humanos. em especial para fazer face aos atrasos na apresentação de alguns relatórios periódicos nacionais ou aos atrasos na interacção com a lista de questões no que respeita à adopção de uma plataforma simplificada, Dar efeito às observações finais e recomendações dos órgãos de tratados e considerar a facilitação de visitas de procedimentos especiais (Relatores Especiais)bem como a revisão do quadro organizacional do delegado ministerial para os direitos humanos e o desenvolvimento de um novo plano nacional na área da democracia e dos direitos humanos que seja integrado, realista, viável e coerente com as normas internacionais relevantes.

O mediador considerou que este ano deveria ser o ano da promoção e protecção dos direitos humanos e do apoio ao direito à liberdade de reunião e associação pacíficas, do levantamento de todas as formas de restrição ao seu trabalho e da resolução de uma série de processos pendentes, apelando a uma amnistia geral para todos os detidos no contexto da mobilidade rural, jornalistas, bloggers e seguidores.


Leia mais