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Estados da África Atlântica: Presidentes dos Parlamentos acolhem iniciativa do Rei
Os Presidentes dos Parlamentos dos Estados da África Atlântica acolheram com satisfação o Processo dos Estados da África Atlântica, iniciado pelo Rei Mohammed VI.
Na Declaração de Rabat, que sanciona os trabalhos da reunião dos Presidentes dos Parlamentos dos Estados da África Atlântica, realizada quinta-feira em Rabat, os Presidentes dos Parlamentos dos Estados da África Atlântica acolheram esta iniciativa Real que visa fazer da costa atlântica um espaço humano de integração económica, prosperidade social e atratividade de investimentos internacionais, e que é complementada pela Iniciativa de Sua Majestade o Rei de permitir que os Estados do Sahel tenham acesso ao Oceano Atlântico.
Prestaram homenagem à nobreza do Processo que subjaz aos desafios históricos e geopolíticos através do desenvolvimento do potencial dos 23 países africanos da costa do Oceano Atlântico, considerando o Processo dos Estados Africanos Atlânticos como uma iniciativa extremamente promissora que constitui uma alavanca para a consolidação e fortalecimento da "Área de Livre Comércio Continental Africana" e uma das suas principais portas de entrada no mundo.
A Declaração "Para a transformação da costa atlântica africana num espaço de integração, prosperidade, atratividade e ligação com o mundo", pretende recordar que este Processo apresenta todas as oportunidades e alavancas de sucesso, nomeadamente tendo em conta a importância estratégica do Oceano Atlântico para África, bem como a sua riqueza, a sua posição geográfica e a sua capacidade de atrair investimentos globais para a implementação de grandes projetos e infraestruturas, para além da estabilidade e segurança em termos de circulação de bens e pessoas que caracteriza a costa atlântica.
A este propósito, os Presidentes dos Parlamentos sublinharam a sua ambição de que este Processo faça da costa atlântica africana um centro internacional capaz de atrair investimento, serviços e turismo e uma plataforma para o comércio internacional, considerando que a importância e a eficácia do Processo são reforçadas pela sua complementaridade com o projecto do gasoduto Nigéria-Marrocos, que ligará 13 Estados africanos à Europa e que constituirá uma artéria para a economia da região, e a iniciativa que visa facilitar o acesso dos Estados do Sahel ao Oceano Atlântico.
Para tal, afirmaram a sua convicção de que o Processo constitui uma base fundamental para a construção do futuro comum dos Estados da costa atlântica africana e que desencadeará uma grande dinâmica para as suas economias, através da construção de estradas, portos e outras infra-estruturas básicas.
Os Presidentes dos Parlamentos manifestaram ainda o seu apreço pelas medidas adoptadas entre os governos dos Estados para levar a cabo este ambicioso projecto, destacando a importância da abordagem participativa e consultiva adoptada para o seu desenvolvimento e solicitando a diversificação dos mecanismos de reflexão e planeamento conjuntos, para que este projecto seja apropriado por todas as instituições nacionais dos Estados envolvidos.
Apelaram ainda a que o Processo dos Estados Atlânticos Africanos fosse levado ao conhecimento dos países envolvidos, bem como de outras potências económicas, com o objectivo de o incluir nas agendas económicas e de desenvolvimento globais, e que estivesse no centro dos interesses dos investidores internacionais, incluindo os Estados, as instituições financeiras e as empresas internacionais.
Para garantir a sustentabilidade e institucionalização das suas ações, decidiram criar uma rede parlamentar na qual estarão representados os parlamentares nacionais dos Estados interessados, de forma a coordenar os seus esforços e a capitalizar os resultados das várias etapas que se seguirão, decidindo, para isso, criar um Secretariado Técnico que será responsável pelo acompanhamento das suas ações.
Além disso, a Declaração de Rabat reiterou os princípios fundamentais que devem reger as relações entre os países africanos, e mais especificamente o respeito pela soberania dos Estados e pela integridade dos seus territórios, pedra basilar das relações internacionais.
Em conclusão, os Presidentes dos Parlamentos manifestam o seu agradecimento ao Reino de Marrocos por acolher esta reunião parlamentar, que reflecte, mais uma vez, os esforços desenvolvidos pelo Reino em prol do progresso e da prosperidade de África e a coordenação dos esforços empreendidos pelos governos e parlamentos africanos ao serviço dos interesses vitais do continente, em consagração ao adágio "África deve confiar em África".
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