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A guerra dos gigantes pelo "TikTok": ganância estratégica e aquisições à vista
A plataforma “TikTok”, que evoluiu muito para além do seu estatuto de simples rede social, tornou-se uma questão estratégica de relevo no confronto entre as grandes potências tecnológicas, nomeadamente entre a China e os Estados Unidos. A intensa rivalidade reflete a ascensão do TikTok, que atraiu dezenas de milhões de utilizadores, começando pelos americanos, mas também utilizadores de todo o mundo.
Como parte desta batalha feroz pelo futuro da plataforma, Jimmy Donaldson, também conhecido por “MrBeast”, anunciou aos seus milhões de seguidores no TikTok que está a considerar comprar a aplicação. Declarou ainda com entusiasmo: “Serei o novo CEO do TikTok!” » prometendo também recompensar cinco novos subscritores com 10.000 dólares cada.
Entretanto, o ex-presidente Donald Trump colocou a possibilidade de uma parceria para adquirir o TikTok, sugerindo que os Estados Unidos deveriam deter uma participação de 50% na empresa. Numa publicação na sua própria plataforma, Truth Social, Trump expressou o seu desejo de dar ao TikTok 90 dias antes de qualquer possível proibição, uma decisão que a empresa terá confirmado num aviso aos seus utilizadores.
A Bloomberg noticiou ainda que a China está a considerar vender o TikTok a Elon Musk, o bilionário dono do "X" (antigo Twitter). Musk manifestou a sua oposição à proibição do TikTok, sublinhando que a situação actual, em que o TikTok é permitido nos EUA, mas o X é proibido na China, é desequilibrada e são necessárias mudanças.
Separadamente, o investidor bilionário Frank McCourt também manifestou interesse em adquirir o TikTok. A sua empresa, a Project Liberty, ofereceu-se para comprar o TikTok sem integrar a sua popular tecnologia de recomendação. McCourt explicou que não estava interessado na tecnologia ou algoritmo chinês, apesar de reconhecer que a plataforma perderia valor sem esta funcionalidade.
O frenesim em torno do TikTok revela a importância estratégica da plataforma no panorama digital global e é uma prova do crescente interesse no seu futuro, tanto em termos de propriedade como de influência nos dados dos utilizadores.
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