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Lula da Silva visita a China novamente em meio a laços crescentes entre Pequim e Brasília

Lula da Silva visita a China novamente em meio a laços crescentes entre Pequim e Brasília
Sábado 12 Abril 2025 - 12:50
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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva está se preparando para viajar à China no mês que vem para seu terceiro encontro com o presidente chinês Xi Jinping desde que assumiu o cargo em 2023.

A frequência dessas reuniões bilaterais reflete a crescente relação entre o Brasil e seu maior parceiro comercial, algo que um diplomata em Brasília descreveu como "inevitável" à medida que o mundo se transforma e se adapta às políticas comerciais imprevisíveis do presidente dos EUA, Donald Trump.

"O caminho natural é procurar alternativas, e a China é uma delas", disse o diplomata, que pediu anonimato. Ele acrescentou que o Brasil também busca concluir um acordo comercial regional com a União Europeia e está trabalhando para aumentar a cooperação dentro do grupo BRICS.

Ele enfatizou que o que está acontecendo representa uma "política de redução de riscos", lembrando que as relações atuais com os Estados Unidos apresentam um alto nível de desafios, o que naturalmente leva o Brasil a ampliar suas opções. Ele também indicou que as relações entre Brasil e China já são estreitas.

Em novembro passado, durante a visita do Presidente Xi a Brasília, os dois lados concordaram em melhorar as relações diplomáticas e assinaram mais de 30 acordos de cooperação abrangendo áreas vitais como infraestrutura, energia, agricultura e outros setores estratégicos.

Lula deve participar de uma reunião em Pequim no dia 13 de maio, reunindo autoridades chinesas e líderes da América Latina e do Caribe, anunciou o governo brasileiro. Diplomatas esperam que Lula e Xi mantenham conversas privadas à margem da reunião.

Os dois líderes se encontrarão novamente no Rio de Janeiro durante a próxima cúpula do BRICS em julho, e a participação do presidente chinês no evento foi confirmada. Xi também deve retornar ao Brasil pela terceira vez em novembro para participar da cúpula climática da ONU, que deve contar com a presença de cerca de 1.000 empresários chineses, de acordo com autoridades brasileiras.

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