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Trump revive a lenda de Alcatraz: rumo à reabertura da mais notória prisão dos Estados Unidos
O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a reabertura da prisão de Alcatraz, encerrada há mais de seis décadas. Num comunicado publicado na sua plataforma Truth Social, Trump ordenou a reconstrução e expansão deste local icónico, localizado numa ilha na Baía de São Francisco, para se tornar um centro de detenção para os criminosos mais perigosos do país.
Descrevendo o projeto como um "símbolo de lei, ordem e justiça", o presidente especificou que esta operação será realizada em coordenação com o Departamento Federal de Prisões, o Departamento de Justiça, o FBI e o Departamento de Segurança Interna.
Alcatraz, que funcionou como penitenciária federal entre 1934 e 1963, é agora um museu gerido pelo Serviço Nacional de Parques e é um Marco Histórico Nacional desde 1986. No entanto, de acordo com os regulamentos atuais, um local pode perder este estatuto se os seus critérios originais já não forem cumpridos ou se as suas características históricas forem destruídas. Esta situação abre caminho a uma possível reconversão do local.
A ideia de revitalizar Alcatraz foi sugerida pela primeira vez por Donald Trump Jr. logo após a tomada de posse do pai para um segundo mandato, altura em que propôs reabrir a prisão para acolher os criminosos mais experientes. O actual anúncio parece dar continuidade a esta sugestão, reforçando o desejo do presidente de endurecer a política penal e reforçar a segurança nacional.
No entanto, a decisão levanta questões sobre a preservação do património, as implicações logísticas de tal reabilitação e a adequação de um local tão simbólico às exigências modernas de uma instituição penal. À medida que a reabilitação de Alcatraz ganha forma, o debate entre os imperativos de segurança e a preservação histórica é reacendido.
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