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Chevron continua operações na Venezuela apesar do prazo dos EUA
Apesar do prazo imposto pelo governo norte-americano para encerrar as suas atividades, a Chevron continua as suas operações na Venezuela. As empresas venezuelanas contratadas pela Chevron continuam o seu trabalho no país, como a manutenção de poços de petróleo, o fornecimento de geradores de energia, a operação de equipamentos especializados e a gestão de contratos de habitação de colaboradores. Isto está a ser feito sem grandes atrasos nas operações, de acordo com fontes bem informadas.
Anteriormente, a administração do presidente norte-americano, Donald Trump, tinha estabelecido o dia 3 de abril como data limite para o fim das operações da Chevron na Venezuela, reduzindo o período de transição para seis meses. A medida surge no meio da crescente pressão sobre o governo de Nicolás Maduro para implementar reformas democráticas e se comprometer a receber mais migrantes dos Estados Unidos.
O porta-voz da Chevron, Bill Turpin, disse numa declaração por e-mail que a empresa está ciente das diretrizes do presidente e cumprirá todas as instruções dadas pelo Departamento do Tesouro. Esclareceu ainda que a Chevron continua a operar na Venezuela de acordo com todas as leis e regulamentos, incluindo sanções impostas pelo governo dos EUA.
Quando os Estados Unidos impuseram sanções ao sector petrolífero da Venezuela pela primeira vez em 2020, a Chevron reduziu as suas operações ao mínimo e ordenou aos seus contratantes que terminassem os seus contratos antecipadamente. No entanto, a situação atual é diferente, pois não foram dadas instruções para fechar contratos ou remover equipamentos.
Embora as operações contínuas da Chevron pareçam contradizer os incentivos políticos dos EUA, Francisco Monaldi, diretor de política energética latino-americana do Instituto Baker de Políticas Públicas da Universidade Rice, acredita que a Chevron está confiante de que pode garantir uma extensão e continua a negociar com a administração Trump e a administração de Maduro para uma nova licença.
Na conferência CERAWeek em Houston, Andy Watz, responsável pelo sector de refinação da Chevron, indicou que a empresa está a explorar outras alternativas para o petróleo venezuelano, citando o México, o Brasil e o Médio Oriente como potenciais fontes.
Como a Venezuela é uma das maiores economias do mundo e depende do petróleo como principal fonte de receitas, os projetos conjuntos entre a Chevron e a Petróleos de Venezuela contribuíram com cerca de um quarto da receita total do governo de Maduro em 2023 e 2024, de acordo com as estimativas da empresa de consultoria Ecoanalítica, sediada em Caracas.
Se a Chevron cessar as suas operações na Venezuela, a economia do país poderá encolher 7,5% este ano, de acordo com as estimativas do Observatorio de Finanzas, um grupo de investigação da oposição venezuelana.
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