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Preços do petróleo sobem devido às expectativas de corte da taxa da Fed e às preocupações com a oferta
Os preços do petróleo terminaram em alta na segunda-feira, apoiados pela perspectiva de um primeiro corte das taxas por parte da Reserva Federal americana (Fed) e por perturbações na oferta na Líbia e no Golfo do México.
O preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em novembro aumentou 1,59%, fechando a cotar nos 72,75 dólares. O barril do American West Texas Intermediate (WTI) com vencimento em outubro subiu 2,10% para 70,09 dólares.
De acordo com John Kilduff, da Again Capital, o bom desempenho dos preços na segunda-feira deve-se em parte às expectativas de um corte das taxas da Fed na quarta-feira, o que deverá dar alguma margem de manobra à economia norte-americana e estimular a procura. Este factor foi acentuado pelo facto de os operadores passarem a privilegiar a hipótese de uma redução de meio ponto e não de um quarto de ponto.
Esta recalibração minou o dólar, que é favorável aos preços porque as bolsas de ouro negro são mais frequentemente denominadas nesta moeda, recordou Susannah Streeter, da Hargreaves Lansdown, numa nota.
O mercado observou ainda que a produção das plataformas offshore americanas no Golfo do México se manteve mais de 12% abaixo do seu nível habitual na segunda-feira, após a passagem do furacão Francine, segundo o Bureau of Safety and Environmental Protection (BSEE). “Dado o atual nível de preços, não há pressa em reiniciar todas as instalações”, comentou John Kilduff.
Ainda do lado da oferta, os operadores notaram a falta de progressos no impasse entre o governo de unidade nacional da Líbia e o de Benghazi, não reconhecido pela comunidade internacional. Para protestar contra o que considera ser uma tomada do Banco Central da Líbia (BCL) pelo primeiro-ministro Abdelhamid Dbeibah, à frente do governo de unidade nacional, Benghazi provocou a suspensão da maior parte da produção petrolífera do país.
As conversações foram iniciadas pela ONU, mas sem resultados concretos até ao momento, três semanas após o início do bloqueio. “O mercado ficou um pouco aliviado ao ver o aumento dos volumes de exportação na semana passada, mas voltámos à estaca zero”, explicou John Kilduff.
Apesar das recuperações na quarta, quinta e segunda-feira, os oradores ainda descrevem um mercado impulsionado pela procura, que continua a ser uma preocupação, especialmente na China. Os indicadores divulgados no sábado mostraram uma forte desaceleração das vendas no retalho em agosto, um aumento da taxa de desemprego e uma desaceleração da produção industrial.
“A trajetória de incumprimento permanece descendente”, resume John Kilduff.
Estes elementos mostram que o mercado petrolífero continua sensível às flutuações económicas e às perturbações na oferta, com perspectivas incertas para os próximos meses.