- 15:30Fortalecer os Laços Marítimos: Marrocos e a Organização Marítima Internacional
- 14:25Rejeitada proposta do Chega para referendo sobre imigração
- 13:00Trump reivindica a paternidade da fertilização in vitro no meio da controvérsia sobre o tratamento de fertilidade
- 11:12Salão Automóvel de Paris 2024: uma nova era para a mobilidade ecológica
- 10:40Ouro ultrapassa os 2.700 dólares por onça, um recorde histórico
- 10:15Membros dos One Direction expressam que estão “de coração partido” com a perda de Liam Payne
- 09:50Rabat, capital mundial do livro 2026: uma plataforma cultural
- 09:10Imagens de abuso sexual infantil geradas por inteligência artificial atingem o “ponto crítico”, diz cão de guarda
- 08:35A União Europeia reafirma a importância da sua parceria estratégica com Marrocos
Siga-nos no Facebook
Tentativa de assassinato contra Donald Trump: suspeito detido, investigação em curso
Este domingo, 15 de setembro, ocorreu um tiroteio perto de Donald Trump, candidato presidencial norte-americano, enquanto jogava golfe em West Palm Beach, na Florida, perto da sua residência em Mar-a-Lago. Os tiros foram ouvidos por volta das 13h30, fazendo lembrar uma tentativa anterior de assassinato na Pensilvânia, no final de julho, onde Trump escapou por pouco à morte.
Segundo os relatos iniciais, um homem armado com uma espingarda de assalto AK-47 foi visto fora do campo de golfe, escondido atrás de um arbusto. A cena alertou de imediato os agentes dos Serviços Secretos, que responderam prontamente para garantir a segurança do ex-presidente. "O presidente Trump está a salvo após tiros próximos. Não há mais detalhes neste momento", disse o porta-voz de Trump, Steven Cheung, acrescentando que o ex-presidente estava "sã e salva". Por sua vez, Donald Trump quis tranquilizar os seus eleitores a menos de dois meses das eleições: “Nada me deterá, nunca me renderei”.
Um agente dos Serviços Secretos avistou a ponta da espingarda a sair do mato e disparou de imediato contra o indivíduo, a cerca de 300 a 400 metros do ex-Presidente. O suspeito, identificado como Ryan Wesley-Routh, de 58 anos, não foi atingido e conseguiu fugir. Graças a uma testemunha que avistou o fugitivo e chamou de imediato as autoridades, o suspeito foi detido cerca de dez quilómetros mais à frente na estrada. "Ele disse: 'Vi um tipo a sair do mato, saltou para um Nissan preto, tirei uma fotografia do carro e da matrícula'. O que foi ótimo", disse, Ric Bradshaw, xerife do condado de Palm Beach. O suspeito foi levado sob custódia para interrogatório.
Segundo vários meios de comunicação norte-americanos, o suspeito, Ryan Wesley-Routh, residente no Havai, tinha criticado várias vezes Donald Trump nas redes sociais. Seria também um forte apoiante da Ucrânia na guerra contra a Rússia. O seu registo criminal inclui oito detenções, principalmente por delitos menores. Trabalhando na construção civil, formou-se na Universidade Técnica e Agrícola da Carolina do Norte em engenharia mecânica.
O Le Monde descreve Ryan Wesley-Routh como apresentando “as características de um mitomaníaco, de um megalómano e de uma pessoa de vontade fraca”. Muito ativo nas redes sociais antes de a sua conta ser suspensa, criticou o ditador norte-coreano Kim-Jong-un, chamando-lhe “muito inteligente e educado”, e ofereceu-se para acolher opositores durante as manifestações em Hong Kong . Em relação à guerra na Ucrânia, manifestou o desejo de “lutar e morrer” pela Ucrânia, ao mesmo tempo que admitiu a sua falta de experiência militar.
Foi aberta uma investigação sobre “o que parece ser uma tentativa de assassinato”, disse o FBI em comunicado. As autoridades procuram determinar as motivações exactas do suspeito e perceber como conseguiu obter uma arma do tipo AK-47. Esta tentativa de assassinato surge num contexto de aumento das tensões políticas nos Estados Unidos, a menos de dois meses das eleições presidenciais. A segurança dos candidatos está mais do que nunca no centro das preocupações e este incidente realça a necessidade de reforçar as medidas de proteção.
Enquanto se aguardam os resultados da investigação, a comunidade política e os cidadãos norte-americanos mantêm-se alerta, esperando que tais tentativas não se repitam.