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Marrocos defende a causa palestiniana na Assembleia Geral da ONU e pede cessar-fogo imediato
A 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas viu Marrocos reafirmar o seu compromisso com a causa palestiniana e apelar a uma acção humanitária urgente no conflito do Médio Oriente. Durante a Semana de Alto Nível em Nova Iorque, a 27 de Setembro de 2024, o Ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, Nasser Bourita, fez uma declaração à imprensa enfatizando as prioridades diplomáticas de Marrocos em relação à questão palestiniana.
O Ministro Bourita reiterou a posição de Marrocos, tal como anteriormente expressa por Sua Majestade o Rei Mohammed VI, apelando a um cessar-fogo imediato como um primeiro passo crucial para uma solução política abrangente para o conflito de longa data no Médio Oriente. A posição marroquina sublinha a importância da desescalada e do diálogo para alcançar uma paz duradoura na região.
Sua Majestade o Rei Mohammed VI, na qualidade de Presidente do Comité Al-Quds, ordenou o apoio humanitário para aliviar o sofrimento nas zonas afectadas. Esta iniciativa visa responder às necessidades prementes das pessoas afectadas pela crise em curso, trabalhando simultaneamente no sentido de promover condições conducentes a uma solução de dois Estados. Marrocos prevê o estabelecimento de um Estado palestiniano com Al-Quds Oriental (Jerusalém) como capital, reflectindo o seu compromisso com uma resolução justa e sustentável do conflito.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino não teve meias palavras na abordagem da crise humanitária. Condenou incisivamente as acções de Israel, afirmando que o assassinato de crianças e mulheres, bem como a destruição de hospitais e escolas, eram inaceitáveis. Bourita sublinhou que Marrocos denuncia consistentemente tais acções, realçando a posição firme do reino na protecção de vidas civis e de infra-estruturas em zonas de conflito.
Esta declaração na Assembleia Geral da ONU reafirma o papel activo de Marrocos na diplomacia do Médio Oriente e a sua dedicação ao apoio aos direitos palestinianos. Ao defender medidas humanitárias imediatas e uma solução política a longo prazo, Marrocos continua a posicionar-se como um interveniente fundamental nos esforços para trazer a paz e a estabilidade à região.