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Omar Hilale perante as Nações Unidas: Iniciativa de autonomia marroquina ganha crescente apoio internacional
Durante uma intervenção perante a 4ª comissão da Assembleia Geral das Nações
em Nova Iorque, o Embaixador Representante Permanente de Marrocos junto das Nações Unidas, Omar Hilale, destacou a crescente dinâmica a favor da Iniciativa de Autonomia Marroquina para o Saara Marroquino. Este projecto, que propõe uma solução política sob a soberania marroquina, continua a receber um apoio maciço da comunidade internacional.
Hilale afirmou que mais de uma centena de Estados-membros, de várias regiões do mundo, bem como organizações sub-regionais e regionais, manifestaram o seu apoio à iniciativa marroquina. Este apoio inclui ainda dois membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e 19 países da União Europeia. Este reconhecimento demonstra o crescente apoio da comunidade internacional à visão de Marrocos de uma solução pacífica e duradoura para o diferendo do Saara.
O embaixador destacou ainda a importância da abertura de consulados gerais por cerca de trinta países nas cidades de Laâyoune e Dakhla, duas importantes cidades do Saara marroquino. Para ele, esta abordagem representa uma prova tangível do reconhecimento internacional da soberania marroquina sobre esta região.
No seu discurso, Hilale reiterou que a Iniciativa Marroquina de Autonomia constitui “a única base credível” para alcançar uma solução política para o diferendo. Sublinhou que esta proposta permitiria às populações locais gerir os seus próprios assuntos, contribuindo assim para a estabilidade e o desenvolvimento da região. Segundo ele, este projecto enquadra-se perfeitamente na visão de paz e prosperidade para a região do Magrebe, baseada nos princípios universais de boa vizinhança, estabilidade regional e desenvolvimento sustentável.
Por último, o embaixador enviou uma mensagem clara à Argélia, instando-a a reconhecer o fracasso do seu projecto separatista após mais de 50 anos de conflito. Hilale recordou que “o Sahara voltou a ser marroquino em 1975, como tem sido desde tempos imemoriais”.