- 15:40Ministro da Agricultura francês: Marrocos é um grande amigo da França
- 14:0930 milhões de euros para o desenvolvimento sustentável no sector do turismo
- 12:48OMS alerta para falha na chegada a acordo sobre epidemias
- 11:44Embaixador espanhol: Essaouira é um ator fundamental no reforço dos laços culturais entre Marrocos e Espanha
- 10:54Fábrica de baterias de lítio de 2 mil milhões de euros para Portugal
- 10:15Antigo embaixador argentino elogia a excelência das relações bilaterais entre Marrocos e a Argentina
- 09:37O Parlamento Árabe adopta um documento e um plano de acção para apoiar a firmeza do povo palestiniano
- 09:14Marrocos – França: Aziz Akhannouch conversa com François Bayrou
- 14:17Marrocos e Mauritânia: Um passo estratégico para o reforço das relações económicas e do desenvolvimento regional
Siga-nos no Facebook
Fraude em seguros de saúde: uso de redes sociais em ascensão
O número de fraudes em seguros de saúde tem registado um aumento preocupante nos últimos anos, especialmente em Oise, onde os fraudadores exploram as redes sociais para obter documentos falsos. O fundo primário de seguro de saúde (CPAM) de Oise, que lidera uma luta ativa contra estas práticas ilegais, alertou recentemente para a existência de verdadeiros “kits de fraude” disponíveis no Snapchat por cerca de dez euros.
Esses kits fraudulentos incluem recibos de pagamento falsos e paralisações de trabalho que permitem o recebimento de compensações ilegais. Segundo a CPAM de l'Oise, os clientes destes serviços são principalmente homens com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos.
Alexandra Picard, chefe do departamento jurídico e antifraude do CPAM de l'Oise, destaca a mudança na natureza da fraude: “Antes, a fraude era principalmente obra de profissionais de saúde. Com as redes sociais, essas fraudes tornaram-se mais acessíveis e se espalharam mais rapidamente. » Esta mudança é preocupante porque as redes sociais facilitam o acesso a documentos fraudulentos e permitem a rápida disseminação de informações.
Esta forma de fraude representa hoje cerca de 30% do dano total sofrido pela CPAM de l'Oise. Em 2023, a CPAM registou perdas superiores a 3,5 milhões de euros e um aumento de fraudes de 64% face ao ano anterior. Outras fontes de fraude incluem centros de saúde dentária, farmácias e enfermeiros.
Para reforçar a sua luta contra este fenómeno, a CPAM de Oise recrutou dois novos colaboradores especializados. Os gestores dos fundos ressaltam que, além da ação penal, o fraudador corre o risco de ter que reembolsar os valores arrecadados, acrescidos de 10%, podendo estar sujeito a sanções financeiras de até 300% do valor da fraude.
A CPAM de Oise continua a trabalhar activamente para contrariar esta evolução preocupante e proteger os recursos dos seguros de saúde face a fraudes cada vez mais sofisticadas e generalizadas.
Comentários (0)