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Espanha acolhe 25 mil marroquinos e atinge novo pico demográfico
Mais de 25.000 marroquinos foram acrescentados à população residente em Espanha durante o segundo trimestre de 2024. Este aumento significativo contribui para um crescimento demográfico global de 67.367 pessoas durante este período, elevando a população residente total para 48.797.875 habitantes até 1 de julho de 2024. Este é o valor máximo alguma vez registado na série histórica, segundo dados provisórios do inquérito contínuo à população divulgado quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos anuais, o crescimento populacional é estimado em 415.369 pessoas, reflectindo uma tendência ascendente continuada. Durante o segundo trimestre, o número de estrangeiros aumentou em 45.128 pessoas, atingindo um total de 6,6 milhões de pessoas. Paralelamente, a população de nacionalidade espanhola também aumentou, com 22.239 novos residentes.
As principais nacionalidades dos imigrantes durante o segundo trimestre de 2024 foram a colombiana (36.900 chegadas a Espanha), a marroquina (25.100) e a venezuelana (21.400). Estes números mostram uma diversidade crescente na composição demográfica de Espanha.
Relativamente às saídas, os espanhóis são os primeiros emigrantes com 11.100 saídas, seguidos dos marroquinos (11.000) e dos colombianos (8.700). Estes movimentos populacionais reflectem uma dinâmica complexa de imigração e emigração, influenciada por diversos factores económicos e sociais.
O aumento da população residente em Espanha é um indicador positivo da vitalidade económica e social do país. O afluxo de novos residentes, especialmente marroquinos, colombianos e venezuelanos, contribui para a diversidade cultural e o dinamismo económico de Espanha. No entanto, este crescimento populacional também coloca desafios em termos de habitação, infraestruturas e serviços públicos.
Por último, os dados do INE mostram uma tendência ascendente da população residente em Espanha, com um contributo significativo dos imigrantes. Este crescimento populacional é um sinal da vitalidade do país, mas também exige esforços para integrar novos residentes e satisfazer as necessidades de uma população em expansão.