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A Nova Frente Popular em busca de um Primeiro-Ministro após as eleições legislativas
As reações indignadas da esquerda francesa não tardaram a surgir após a publicação da carta de Emmanuel Macron aos franceses na quarta-feira, 10 de julho. Nesta carta, o chefe de Estado acredita que “ninguém ganhou” nas eleições legislativas antecipadas, o que provocou a ira de vários executivos dos partidos aliados na Nova Frente Popular.
“O povo francês falou, devemos agora respeitar a sua escolha”, declarou o primeiro secretário do PS, Olivier Faure, em “L'Evénement” na França 2. Para o chefe do Partido Comunista Fabien Roussel, entrevistado pela LCI, o presidente está “em forma de negacionismo” e deve “deixar de evitar o resultado das urnas”. “Sua negação está prejudicando o país e a democracia”, criticou a secretária nacional dos Ecologistas-EELV, Marine Tondelier, no Twitter.
Jean-Luc Mélenchon também criticou o presidente, dizendo que “o presidente recusa-se a reconhecer o resultado das sondagens que colocaram a Nova Frente Popular na liderança em votos e assentos na Assembleia”. O deputado de Somme, François Ruffin, escreveu: “Que ele nos deixe trabalhar, para mudar um pouco a vida das pessoas, para melhor”.
Do lado do campo presidencial, Yaël Braun-Pivet, deputado do Ensemble reeleito em Yvelines, admitiu que “o campo presidencial sofreu um fracasso”. Na France 2, a ex-presidente da Assembleia Nacional também fez saber que estava disposta a retomar o cargo.
As discussões da Nova Frente Popular continuam para encontrar um candidato para o cargo de Primeiro Ministro. A escolha da coligação de esquerda será conhecida “nos próximos dias, nas próximas horas”, reafirmou Olivier Faure na noite de quarta-feira no France 2.
Jordan Bardella, presidente do Comício Nacional, pediu aos deputados do seu partido que sejam “perfeitamente irrepreensíveis” durante o seu mandato, prometendo que o partido fará “um exame de consciência” após a desilusão eleitoral nas eleições legislativas.
Por fim, as eleições dos presidentes dos grupos continuam na Assembleia. Laurent Wauquiez foi nomeado chefe do grupo de deputados Les Républicains, renomeado La Droite republicaine. À esquerda, Boris Vallaud foi reeleito, por unanimidade, sem nenhum outro candidato à sua frente, presidente do grupo Socialistas e Aliados na Assembleia Nacional. Do lado do MoDem, foi o ministro da Agricultura, Marc Fesneau, que foi eleito presidente do grupo, enfrentando os cessantes Jean-Paul Mattei e Nicolas Turquois. No RN, Marine Le Pen foi reeleita presidente do grupo.