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Mais de 120 empresas recebem um sinal halal marroquino
O diretor do Instituto Marroquino de Padronização, Abdelrahim Tibi, disse na quinta-feira que mais de 200 empresas atualmente se beneficiam do rótulo "Halal Marrocos", com cerca de 1.000 produtos, principalmente marroquinos, registrados em setores como alimentos, cosméticos, suplementos alimentares, serviços de embalagem e catering.
Durante a sexta sessão do Fórum Halal Marrocos 2024, Tibi explicou que o Instituto estabeleceu um protocolo para o reconhecimento de organismos estrangeiros que concedem certificados halal para facilitar a aquisição deste rótulo, permitindo assim a aceitação de certificados halal estrangeiros para produtos marroquinos exportados.
Ele também observou que a marca "Halal Marrocos" projetada para exportação exigiu reconhecimento oficial pelas autoridades nos mercados-alvo. Assim, o Instituto procura celebrar acordos com doadores de certificação halal nesses mercados. Sucessos significativos foram alcançados nesta área, com o reconhecimento formal de autoridades em países como Malásia, Arábia Saudita e Cingapura, e um acordo de reconhecimento será assinado com Cingapura hoje.
Apesar dessas conquistas, a Al-Tibi ressaltou que o mercado halal global está se desenvolvendo rapidamente em termos de tamanho e requisitos, aumentando os desafios enfrentados pelos produtos marroquinos ao entrar no mercado com o menor custo. Ele, portanto, pediu o uso de experiências bem sucedidas de outros Estados e o desenvolvimento de um quadro legal que rege os produtos halal, com foco em mecanismos para o reconhecimento de certificados estrangeiros, para melhorar a credibilidade e a qualidade dos produtos marroquinos. Ele também observou que o mercado Halal ofereceu grandes oportunidades para as empresas marroquinas, o que exigiu a cooperação de todas as partes envolvidas para aproveitar essas oportunidades.
Organizado sob os auspícios do Ministério da Indústria e Comércio e do Ministério da Agricultura, Pescas, Desenvolvimento de Aldeias, Água e Florestas, o Fórum testemunhou a participação de 150 indivíduos e focou na importância de estabelecer um sistema halal nacional que facilite a integração de empresas africanas em cadeias de valor globais e melhore a sua posição no mercado halal global.